O que ficou...

Do mochilão, ficou toda a experiência adquirida com o real valor das coisas. Certamente, foi uma viagem que nos amadureceu muito e de muito aprendizado. Fizemos uma listinha de tudo que íamos aprendendo durante os dias, aliás, pra tudo existia anotações desde à lista do supermercado, aos lugares que íamos conhecer no dia seguinte, aos gastos do dia, as palavras que íamos aprendendo no real sotaque do local, enfim muitas anotações. Acho que foi por isso que eu e a Erika nos demos muito bem, ela na sua perfeita organização com tudo e eu na minha mania de escrever tudo (apesar da minha baguncinha diária que ela sempre falava, rs)... Vou listar algumas que lembro, pois a maioria foi no caderninho da Erika!

Com o mochilão aprendemos que:

- Café, alho e limão valem ouro;

- Que não se deve economizar na mochila (esse era o aprendizado de todos os dias, pois nossa mochila foi se dissolvendo durante a viagem);

- Que se deve andar com um kit de costura dentro da mochila, pro caso das mochilas "sonrisal";

- Que o nosso segundo idioma (se ele existir) nunca é suficiente e que o portunhol é bom só pra gringo que mora no Brasil;

- Que os nossos mapas sempre nos enganarão, e que devemos sempre pesquisar como é a numeração das placas do país visitado;

- Aprendemos que remédio pra enjôo sempre é bom, mas que o pra dor de cabeça salva vidas;

- No meu caso, aprendi que dormir na cama superior do beliche é sempre perigoso, independente se você dorme encostado na parede ou não;

- Que se deve levar 01 roupa pra cada estação, independente se TODOS lhe disserem que lá está fazendo o maior calor (essa foi em Bariloche);

- Que comida boa, com tempero, só existe no Brasil (de preferência na casa da mãe, no caso da Erika);

- Não importa o quanto de dinheiro você levar, quando sair pra comprar presentes, sempre vai faltar alguém ou aquela grana pra comprar aquele tênis que você queria desde o início da viagem (eu ainda to sonhando com o meu pony a preço de banana);

- Se a mulher do banco lhe garantir que seu cartão funciona em outro país ou que você encontrará caixa rápido com facilidade, desconfie cegamente até você ter outro cartão que tenha escrito em caixa alta INTERNACIONAL (Eu especificamente);

- Mesmo que não fale o idioma, sempre vai ter alguém disposto a lhe ensinar e que é assim que se fazem amigos!

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E, independente dos outros aprendizados, a melhor recompensa do mochilão são as paisagens fotografadas, as fotos inusitadas, os micos pagados, os percursos errados e o roteiro modificado! Pois só assim se vive 100% de tudo que a viagem pode te oferecer!


 

Nota: conversando com a Erika hoje (na net), ela me contou que enquanto esperava o avião ela achou uma moeda da Nova Zelândia e que esse será o próximo destino dela! Eu e a Rafa já definimos também nosso próximo destino, mas só revelaremos poucos meses antes da próxima parada.

Até mais amigos e leitores!

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