Buenos Aires - 3 dias (de 10/02 a 12/02) - 1° dia


1° Dia


Chegaremos por volta das 10h da matina, até sermos liberada de todos os trâmites burocráticos, câmbio e até chegarmos no hostel que ainda será decidido já será umas 13hrs, então guardaremos as mochilas e vamos almoçar e depois desbravar a Av. de Mayo


A Avenida de Mayo - é considerada o Eixo Cívico, já que une a Casa Rosada com o Palácio del Congreso, sedes do Poder Executivo e do Poder Legislativo, respectivamente. Por esta avenida podem ser observados alguns edifícios de grande interesse cultural, arquitetônico e histórico: se encontram instalados a Casa da Cultura, o Palácio Barolo e o Café Tortoni, entre outros. Abaixo desta avenida, corre a Linha A do metrô de Buenos Aires que, ao ser inaugurado em 1913, se converteu no primeiro da Ibero-América. Ao chegar ao final da avenida, pode-se observar um conjunto de praças, entre elas a Plaza Lavalle, decoradas com vários monumentos e esculturas, entre as quais se encontra uma cópia assinada de O Pensador, de Rodin.




1. Sede do Governo da Cidade de Buenos Aires
Avenida de Mayo 525
Este edifício –construído entre 1891 e 1902– é obra do arquiteto italiano Giovanni Cagnoni. Seu estilo corresponde ao academicismo francês, com elementos italianizantes. Em seu interior pode-se ver dois grandes óleos: “Preparativos de salida”, de Benito Quinquela Martín e “La Fundación de Buenos Aires”, de José Moreno Carbonero.


2. Casa da Cultura (Ex-edifício do jornal “La Prensa”)
Avenida de Mayo 575
Esta construção, de estilo academicista francês, foi inaugurado em 1896 e foi projetada pelos engenheiros Gainza e Agote. No primeiro andar se destaca o Salão Dourado, uma cópia exata de um salão do Palácio de Versalles. Foi a sede do jornal “La Prensa” e foi construído com transmissores e receptores de cabos de notícias e telefones. O edifício termina em uma estátua de bronze que segura uma tocha e uma folha escrita, como símbolo da libertade de imprensa. O farol da tocha era utilizado para divulgar notícias, através de luzes multicoloridas.  Atualmente, é sede da Secretaria de Cultura do governo portenho e lugar onde são realizadas numerosas atividades culturais gratuitas.


3. El Cabildo
Avenida de Mayo e Bolívar
O Cabildo era a sede do Governo de Buenos Aires nos tempos da colônia. Os membros do Cabildo – escolhidos pelo voto público dos moradores que se reuniam semanalmente. A obra original foi dirigida pelo arquiteto italiano Giovanni Andrea Bianchi; foi inaugurado em 1740. Ao longo dos séculos sofreu numerosas modificações, dentre as quais a perda de seis das onze arcadas que tinha. Em seus salões foi oficializada a Revolução de Maio (primeira expressão da independência da Espanha) com a nomeação da Primeira Junta de Governo em 1810. Em seu interior funcionam o Museu do Cabildo e a Revolução de Maio, a Comissão Nacional de Monumentos, Passeios e Museus Históricos e uma feira de artesanato.


4. Passagem Roverano
Av. de Mayo 506
Esta passagem- que leva o nome de seu primeiro proprietário- foi construído em 1878, mas precisou ser remodelado quando foi aberta a Avenida de Maio. Os materiais e a mão- de-obra são excelentes, como se vê nos vitrôs, nas vitrinas curvas e nas originais carpintarias de bronze dos locais . Une a “Avenida de Mayo” com “Hipólito Irigoyen” é a única casa que tem uma entrada particular à linha A (estación Peru) de Subterrâneos (metrô).


5. Estação Peru de subterrâneo (metrô)
Avenida de Mayo 500
A linha A de subtes (metrô) –inaugurada em 1913– foi a primeira de Buenos Aires e da América do Sul. A estação Peru conserva a arquitetura da época de sua abertura e cartazes publicitários antigos.


6. Confeitaria “London City”
Avenida de Mayo 599
“El London” foi inaugurado em 1954, e desde então é visitado por políticos, artistas e empregados que trabalham no centro. Em suas mesas, o escritor argentino Júlio Cortázar escreveu a novela, “Los prêmios”, que na primeira página diz “Era en El London de Peru y Avenida” ( Era no London de Peru e Avenida...”).


7. Palácio Urquiza Anchorena
Avenida de Mayo 747
Uma passagem deste edifício liga a Avenida de Mayo e a Av. Rivadavia. Foi construído pelo engenheiro Sanguinetti, em 192l. A cúpula deste edifício é uma das 24 da Avenida que serão iluminadas pelo governo portenho.


8. Palácio Vera
Avenida de Mayo 767 - 777
Este palácio art noveau, com sus linhas curvas e vidros biselados, foi construído em 1910 pelos arquitetos Prins e Ranzenhofler para residência da família Díaz Vélez. Atualmente, funcionam duas livrarias especializadas em primeiras edições e exemplares raros.


9. Café Tortoni
Avenida de Mayo 825
Fundado em 1858 por um imigrante francês, é o café mais antigo de Buenos Aires. Encontra-se em sua localização atual desde 1880 ( no princípio funcionava na esquina). Em 1898, foi aberta a magnífica porta sobre a Avenida de Mayo. A fachada é obra do arquiteto Alejandro Christophersen. Duas décadas mais tarde, o Tortoni já era centro de reunião da intelectualidade portenha. No interior do café –habitualmente superlotado de portenhos e de estrangeiros — quadros, poemas e bustos mostram sua história. No Tortoni se apresentam espetáculos de jazz e de tango; nos fundos pode-se jogar pool. No cardápio subsistem algumas bebidas em extinção, como “la leche merengada” (o leite merengada).


10. Hotel Castelar
Avenida de Mayo 1150
Esta obra do arquiteto Mario Palanti, responsável também pelo Palácio Barolo, foi inaugurada em 1929. Um dos hotéis mais importantes de Buenos Aires, o Castelar alojou o poeta espanhol Federico García Lorca durante os seis meses que viveu na cidade, na década de 1930. O hotel também foi sede de uma famosa “peña” de artistas que reunia a Norah Lange, Jorge Luís Borges, Oliverio Girondo e muitos outros.


11. Teatro Avenida
Avenida de Mayo 1212
Foi inaugurado em 1908 com uma obra de Lope de Vega. As “zarzuelas da Avenida” foram um clássico em Buenos Aires até que, por um incêndio, o teatro foi fechado em 1979. A reabertura foi em 1994, com a apresentação do cantor espanhol Plácido Domingo. Atualmente, este teatro conserva sua tradição dramática espanhola.


12. Bar “Los 36 billares”
Avenida de Mayo 1265
Inaugurado em 1894, “Los 36 billares” é um dos bares mais tradicionais de Buenos Aires e um dos centros mais importantes de bilhar de todo o país. Possui mesas de pool, de snooker e ...como não podia deixar de ser... de bilhar.


13. Hotel Chile
Avenida de Mayo 1297
Esta obra do arquiteto francês Jules Dubois é um expoente do estilo art noveau do princípio do século, com fachada de linhas sinuosas e ricos detalhes ornamentais. O hotel abriu em 1935.


14. Antiguo Hotel Majestic
Avenida de Mayo 1317
Obra dos arquitetos Federico Collivadino e Ítalo Benedetti, foi terminado de construir em 1909. O hotel alojou muitos hóspedes ilustres, como Nijinsky e Lê Corbusier. Atualmente, é sede de uma sucursal da Administración Federal de Ingresos Públicos (AFIP) e abriga o museu do organismo, onde são exibidos desde instrumentos para fabricar álcool, até um baú que era usado para arrecadar impostos no século XIX.


15. Edifício ex-jornal “Crítica”
Av. de Mayo 1333
Foi a sede do popular jornal “Crítica”, propriedade de Natalio Botana. A obra foi dirigida pelos arquitetos húngaros Gyorgy e Andrés Kalnay. A fachada apresenta elementos do estilo art-decó. No ex-jornal “Crítica”, que teve seus anos de esplendor entre 1920 e 1930, colaboraram Raúl González Tuñón, Roberto Arlt, Jorge Luís Borges, Ulyses Petit de Murat e Florencio Escardó. Atualmente aloja escritórios da Polícia Federal.


16. Edifício Barolo
Avenida de Mayo 1370
O Palácio Barolo foi construído pelo arquiteto italiano Mario Palanti para Luís Barolo, um poderoso empresário têxtil. Inaugurado em 1923, foi o edifício mais alto da cidade de Buenos Aires até a construção do Kavanagh em 1935. Cada piso tem um desenho diferente e a cúpula central está à altura de um piso 24. Há muitos anos funciona como edifício de escritórios. Na cúpula há um farol de 300.000 velas que eram usadas para divulgar noticias. Palanti era um estudioso do Dante Alighieri; o edifício, de estilo neogótico romântico, está cheio de analogias e referências à Divina Comédia. A planta do edifício está construída baseada na seção áurea e ao número de ouro. Como a Comédia, o Palácio está dividido em três partes: Inferno, Purgatório e Céu. O farol representa os nove coros angelicais. Sobre o farol está a constelação do Cruzeiro do Sul, que se vê alinhada com o eixo do Barolo nos primeiros dias de junho às 19h 45 min. A altura do edifício é de cem metros e cem são os cantos da Divina Comédia. O Palácio Salvo, em Montevidéu, é irmãos gêmeo do Barolo.


17. Edifício “La Inmobiliaria”
Avenida de Mayo entre Luis Saénz Peña e San José
O edifício leva o nome de seu primeiro proprietário, uma companhia de seguros. A obra é de 1910 e foi projetada por Luís Broggi. Suas cúpulas vermelhas e suas linhas gerais são consideradas neo-renascentistas. No último piso pode-se ver as estátuas de Vênus e Apolo.


18. Congresso Nacional
Avenida Entre Rios entre Hipólito Irigoyen e Rivadavia
Este edifício é a sede do poder legislativo e abriga as câmaras de senadores e deputados. O projeto é do arquiteto italiano Víctor Meano, porém, depois de sua morte a obra foi concluída por Júlio Dormal. A construção foi iniciada no final do século XIX, e ainda que em uso desde 1906 não foi concluída até 1946.O Congresso resplandece com a maior cúpula de toda a cidade.

19. Confitería (confeitaria) del Molino
Avenida Rivadavia 1801

Ainda que a confeitaria foi aberta em 1860, o edifício atual foi terminado de construir em 1917. O projeto, de estilo art nouveau, é do arquiteto italiano Francesco Gianotti. Por sua localização –defronte ao Congresso–foi lugar de encontro dos políticos argentinos. A confeitaria está fechada desde 1997.



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