Ela pensa,
Ela cria,
Ela monta,
Ela procura por palavras...
Frases...
Pequenos texto que combinem com o momento fotografado.
Ela decide cozinhar o que ele gosta,
Ela liga e conta a novidade,
Que pena, não vai dar...
Margens ao poder do capitalismo.
Ela continua criando e montando,
procura por mais frases feitas e desfeitas,
Nessa procura encontra um outro,
o outro lado, o que escreve (escrevia) sentimentalidades,
que se drogava (ou se droga),
que se dava,
que sentia falta de alguém,
encontrou até a "dita cuja" qual vez ou outra é confundida...
e ele dizia não saber...
quanta hipocrisia numa outra cuja história foi longa!?
até onde vai a falsidade humana?
ela já não cria, nem monta, apenas desmonta...
ela já não pensa, apenas repensa...
o telefone toca.
hora de desopilar, abster-se numa sexta-feira?!
ela resolve ligar e saber se quer ir...
já não existe o poder do capitalismo (no moment)...
será mesmo que era? city.two.a.thousand
ela liga, apesar de saber que a sexta deveria ser só dela,
ela resolve compartilhar...
o retorno demora...
o telefone toca, um abafado, um eco...
onde? a resposta não interessa...
ela sabe que ele está em um banheiro qualquer para abafar outro qualquer barulho...
ela cria?
não mais...
fala qualquer coisa pra desviar o objetivo não mais compartilhado.
abster-se, obter-se...
ela sabe que o pior é algo (ou pretexto) maior mascarado por uma "não-verdade"
mas para quê?
Ela já não o conhece mais,
Será que ela um dia o conheceu?
Pensou que sim...
foda-se o preceito, preconceito, contexto, pretexto...
NÃO sou maria, nem joaquina...
sou mulher e de MUITA fibra.
sem medo e sem fronteiras, onde o infinito é sempre o limite...
23:31, um jeans básico, uma maquiagem negra para esconder a tristeza...
é (chegou) a hora de abster-se, mas dessa vez, dela mesma...
abster-se do "IN"correto...
Déjàvu!
0 comentários:
Postar um comentário